A “Jamaica Cane” Associação dos Produtores de Açúcar do país, quer transformar urgentemente sua indústria açucareira. Essa medida está sendo tomada, sob o risco do setor ser prejudicado com o fim das quotas de açúcar da Europa em 2017, de acordo com o jornal “Jamaica Observer” .
No momento, as coisas ainda não estão ruins, já que os produtores do país conseguem vender o açúcar a 894 dólares por tonelada, graças a um contrato de três anos com a empresa britânica Tate & Lyle, e além disso tem a quarta maior quota de açúcar, dentro da União Europeia, equivalente a 118.696 toneladas de açúcar branco, apenas ultrapassado por Maurício , Fiji e Guiana. Mas tudo mudará em alguns anos, com o fim das quotas, e a Associação quer tomar providências no setor imediatamente.
A mudança pode não estar tão longe quanto se imagina. Até então o foco principal dos produtores jamaicanos, foi o mercado da UE, enquanto o mercado da CARICOM- Comunidade e Mercado Comum do Caribe foi totalmente ignorado pelos produtores jamaicanos. Isto, apesar da CARICOM ter uma demanda de mais de 300 mil toneladas de açúcar refinado por ano.
Sendo assim, a comunidade tem importado a commodity principalmente de países latino-americanos, que contribuem de 200 mil toneladas por ano.