Gestão Administrativa

Pela primeira vez desde sua fundação, Floralco deixa de moer

Floralco, localizada em Flórida Paulista, no interior de São Paulo
Floralco, localizada em Flórida Paulista, no interior de São Paulo

Mário Martins Rios, de Adamantina, SP 

Que o setor sucroenergético vem atravessando talvez a pior crise de sua história, não é novidade. De acordo com dados do Anuário da Cana, nada menos que 65 unidades produtivas interromperam a produção desde 2008, início da crise financeira internacional.

Estima-se que cerca de 70 mil proprietários rurais dependam da cadeia produtiva do açúcar e do etanol. Muitos pequenos municípios têm nas usinas suas principais fontes geradoras de empregos e impostos. “Quando uma usina como a Floralco deixa de moer, como foi o caso desta safra, é uma pena. Eu torço muito para que ela não feche as portas. Seria um desastre para a região toda”, lamenta Nilton Rios, produtor rural que tem uma de suas propriedades bem em frente à usina, no município de Flórida Paulista (SP).

A Floralco vendeu toda sua cana para a usina Rio Vermelho, de propriedade do grupo multinacional Glencore, localizada em Junqueirópolis, município vizinho. Pela primeira vez desde que foi instalada, a unidade não está moendo.

“Percebi que muita gente de Flórida passou a trabalhar aqui na Usalpa, e isso deve ter acontecido em outras unidades também”, relata Renato Andrei, engenheiro agrônomo recém formado que trabalha na usina desde março deste ano. A Usalpa – Usina Alta Paulista também fica em Junqueirópolis, distante cerca de 30 quilômetros de Flórida Paulista.

A matéria completa você acompanha na edição 248 do JornalCana.

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