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Morre empresário Paulo Fernando Cavalcanti de Morais

Moraies foi um dos pioneiros do setor sucroenergético brasileiro

Morre empresário Paulo Fernando Cavalcanti de Morais

Paulo Fernando Cavalcanti de Morais, de 76 anos, morreu nesta terça-feira (09) à noite, em João Pessoa, na Paraíba, vítima de parada cardíaca. Ele era um dos mais importantes nomes do setor de produção de etanol e açúcar no Brasil.

O empresário era diretor das usinas goianas CRV Industrial, Cooper-Rubi, Uruaçu Açúcar e Álcool e também da CRV Industrial – Unidade de Capinópolis, Minas, localizada em Minas Gerais e das Unidades Agroval e Japungu, localizadas na Paraíba.

A história de vida do empresário foi construída com muito trabalho e empreendedorismo. Uma trajetória iniciada em 1980, quando foi fundado o Grupo Japungu. Na época, Paulo Fernando Cavalcanti de Morais, Luismar Melo e José Ivanildo Cavalcanti de Morais adquiriram a usina Japungu, na Paraíba.

Em 1996, fundaram a Agroval e, em 2001, começaram a atuar na região Centro-Sul, com a aquisição da CRV Industrial. A paixão pela cana-de-açúcar atravessa gerações da família de Paulo Fernando Cavalcanti de Morais, integrante da tradicional família Cavalcanti de Morais, que produz cana desde a época dos engenhos. Desde 1958, através do produtor José Ivanildo Cavalcanti de Morais, a família já administrava usinas canavieiras.

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O Sindicato da Indústria da Fabricação do Álcool do Estado da Paraíba (Sindaçúcar) lamentou a morte do usineiro. “A todos da família os nossos pêsames, que Deus na sua Infinita Bondade possa consolar a todos. E os seus exemplos de imenso amor ao trabalho e aos princípios mais elevados e sublimes sejam a melhor lembrança de gratidão”, afirmou em comunicado.

Para Edmundo Barbosa, presidente do sindicato, Morais ampliou os horizontes da agroindústria no Estado e tornou-se modelo na dedicação diuturna aos empreendimentos. “Constituiu modelo inspirador de gerações e na sua firmeza construiu amizades sólidas, sempre aglutinador, além de multiplicar sempre a capacidade produtiva do grupo”, concluiu.