Como no resto do país, o setor sucroenergético pernambucano vem atravessando um momento delicado, com a paralisação das atividades ou recuperação judicial. Duas tradicionais e importantes unidades fecharam as portas em 2012: a Cruangi e Pumaty, nas cidades de Timbaúba e de Palmares, respectivamente. Por isso, o governo estadual se reunirá com dirigentes da região, na próxima terça-feira (11), com a Associação dos Fornecedores de Cana (AFCP) e o Sindicato dos Cultivadores de Cana, para tratar de medidas estruturais para fortalecer a cadeia produtiva e propor como forma de reabertura das empresas o modelo cooperativista, por via do estímulo público aos fornecedores de cana.
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“Na prática, queremos que o governo subsidie a reativação das usinas, para que os agricultores assumam a gestão das unidades fechadas”, defende Alexandre Andrade Lima, presidente da AFCP.
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Com a ação pública, o dirigente acredita que a situação da crise no setor pode começar a se inverter localmente, pois vai estimular o cooperativismo, que, em sua opinião, é uma das formas mais modernas de se fazer política pública.
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O levantamento do recurso financeiro que será necessário para investir na ação governamental ainda não foi concluído pelos órgãos de classe, mas Lima antecipa que não será exorbitante, visto que as usinas estão paradas a pouco tempo, o que necessitará de investimento menor para retomar a operação. O dirigente estima que o governo deverá rever o investimento aplicado em cerca de três anos, depois que as unidades voltarem a funcionar.
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