Bevap, São José da Estiva e Vertente, do Grupo Guarani, iniciam a safra com software que otimiza a cogeração e produção em tempo real.
Apesar da elevada incidência de chuvas que atingiram as usinas no estado de São Paulo durante o processo de implantação, e que pararam as unidades por cerca de dez dias, as usinas Vertente, do Grupo Guarani, São José da Estiva e Bevap, já estão usufruindo dos benefícios gerados pelo SPAA, software de simulação e otimização em tempo real de toda a planta industrial.
As usinas Guarani Vertente e São José da Estiva estão localizadas no estado de São Paulo, respectivamente nas cidades de Guaraci e Novo Horizonte, e a Bevap localiza-se em Minas Gerais, no município de João Pinheiro.
Considerando que o foco do S-PAA é gerar ganhos operacionais e econômicos, a Soteica priorizou a implantação de controles automáticos de alguns set-points pelo próprio sistema, denominados de Laços Fechados, antecipando ganhos e resultados para as três usinas antes mesmo da entrega do sistema completo.
Nas três usinas, os cronogramas seguem dentro dos prazos estipulados e a avaliação, qualitativa por enquanto, dos benefícios gerados tem sido bastante positiva e tem motivado alguns clientes, como a Guarani/Usina Vertente, a solicitar o aumento da abrangência dos Laços Fechados de controle em seu processo produtivo.
Hugo Cagno Filho
Na opinião de Hugo Cagno Filho, diretor executivo da Usina Vertente, o SPAA é a solução para a busca da melhor performance na indústria. “Em tempo real conseguimos corrigir os desvios de produção e, assim, obter os melhores resultados”.
Já a Bevap, uma empresa que visa sempre superar suas metas e melhorias de processo, vê no S-PAA um caminho mais ágil e eficiente na busca incessante por resultados. “Nossa equipe já está utilizando o software, ajustando-o à nossa realidade e todos da equipe estão muito motivados com sua implantação. Considerando que, num ano de preços melhores, todo e qualquer ganho na eficiência industrial amplifica ainda mais os resultados econômicos”, afirma Fernando Cesar Calsoni, gerente da Divisão Industrial da Bevap.
Até o final do mês de junho, os projetos nas usinas se encontravam na fase de comissionamento da aplicação, onde os clientes utilizam o software com o suporte mais atento da equipe da Soteica e fazem ajustes e detalhamento nos complexos modelos. Nesta fase também são configurados os relatórios e a integração do S-PAA com demais sistemas das usinas, como ERPs e supervisórios de processo. Todo o resultado do balanço gerado pelo S-PAA pode retornar a quaisquer sistemas dos clientes.
Os relatórios do S-PAA já estão complementando os relatórios de fechamento de turno das usinas e as equipes da Soteica e de TI estão configurando o envio automático de informações do sistema aos e-mails dos gestores.
Nos três projetos foram contemplados, além da modelagem rigorosa do processo produtivo e otimização on-line, o controle de set-points estratégicos em Laço Fechado, garantindo que as soluções de otimização e de estabilidade dos processos sejam garantidas.
Extenso treinamento e ao menos 30 horas de utilização assistida
Em todas as usinas as equipes de supervisão e operação de todos os turnos receberam extenso treinamento e tiveram ao menos 30 horas de utilização assistida pelos engenheiros da Soteica. Como ponto de destaque, ressalte-se o excepcional interesse e envolvimento das equipes e a aderência à operação com o software.
A previsão é que até o início mês de agosto estas usinas já tenham mensurados os benefícios obtidos com a ferramenta na safra de sua implantação. No entanto, o próprio processo de implementação do S-PAA já trouxe ganhos para as usinas, pois além de modelagem matemática rigorosa, a Soteica conta em sua equipe com consultores renomados no mercado, como o engenheiro Fernando Cullen Sampaio.
Cullen faz uma análise de todo o processo do cliente utilizando os dados gerados pelo S-PAA e já apresenta soluções de melhoria operacional ou potenciais pouco explorados pela usina. Ou seja, os benefícios já começam mesmo sem a aplicação estar “rodando” completamente. As equipes de gestão e operação acabam elevando também o seu nível de conhecimento objetivo da planta.
Todos os pontos identificados pela consultoria são posteriormente monitorados pelo S-PAA, que mostra o potencial máximo de rendimento em cada processo com base na qualidade da matéria-prima processada a cada instante, além dos demais fatores relacionados.