A futura termelétrica da usina da Cooperativa do Agronegócio dos Fornecedores de Cana de Pernambuco (Coaf) terá três unidades geradoras.
“Serão duas com capacidade de geração de 3 mil kW e mais uma com 6 mil kW”, diz Alexandre Andrade Lima, presidente da Coaf.
Ele também preside a Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco de Cana de Pernambuco (AFCP) e a Federação Nacional dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana).
A implantação da termelétrica da Coaf foi autorizada, na semana passada, pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Por meio de resolução, a Aneel permite o uso e a comercialização da energia elétrica produzida pelo empreendimento.
Quando estiver operacional, a termelétrica da Coaf terá 12 megawatts (MW) de potencial instalado.
Parte dessa energia será utilizada no parque fabril de etanol, cachaça e açúcar.
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Futura termelétrica poderá vender excedente
A termelétrica funcionará na mesma instalação do parque fabril de etanol, cachaça e açúcar da cooperativa, em Timbaúba (PE).
Já o restante da eletricidade poderá ser comercializado externamente.
“Com isso, vamos qualificar o faturamento da usina Coaf em benefício dos próprios fornecedores de cana cooperativados”, destaca Andrade Lima.
“Já que pelo modelo de cooperativa no país não é permitido acumulação de lucro, mas a partilha do faturamento do empreendimento após feito os investimentos.”
A outorga tem validade por 35 anos.
A Coaf tem até 3 anos para colocar em operação a termelétrica.