Gestão Administrativa

Fluxo de caixa e congelamento de preços da gasolina afetam açúcar e etanol

Fluxo de caixa e congelamento de preços da gasolina afetam açúcar e etanol

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O quadro se repete ano a ano. Começo de safra, usinas precisando de dinheiro para fazer frente aos gastos, e a deterioração dos prêmios e preços se tornam normais. Com essa afirmação, Arnaldo Corrêa, especialista em commodities agrícolas do setor sucroalcooleiro, gestor de riscos da Archer, explica que no braço de ferro entre a propagada da baixa qualidade da cana (menor disponibilidade de produto) e, em tese, melhores preços, o sofrido fluxo de caixa das usinas, vence este último. “E os preços caem porque é preciso fazer dinheiro”, completa ele.

O gestor revela que nas últimas quatro semanas, o etanol hidratado despencou 16% e o anidro 13%. “O fato incontestável é que o mercado está carente de notícias que sustentem os preços internacionais ou que disparem o gatilho da melhora esperada para a segunda metade do ano e o mercado físico de exportação continua fraco”, diz.

Segundo a Archer, a valorização do real em relação ao dólar diminui a diferença entre o preço de equilíbrio da gasolina e o valor negociado nos postos. Pelos cálculos do modelo da empresa, o valor justo baseado no fechamento de sexta-feira do dólar e do petróleo é de R$ 3,170 por litro. “Isso quer dizer que o governo vai empurrar com a barriga até depois das eleições, se possível, um eventual reajuste nos preços”, completa Corrêa.

2014-01-24 Açucar Branco Refinado Cred USP

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