R$ 400 milhões é quanto a produção de etanol de milho deve gerar de arrecadação para o governo do Mato Grosso durante 2020.
A estimativa é de Jorge dos Santos, diretor do Sindicato das Industrias Sucroalcooleiras de Mato Grosso (Sindalcool), divulgada pelo portal G1.
O montante financeiro equivale ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
Segundo Santos, em 2015, quando a produção de etanol de milho começou a crescer no MT, foram arrecadados R$ 25 milhões em ICMS.
Já em 2018, o executivo destaca que os cofres do governo receberam R$ 80 milhões com o imposto.
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Plantas em obras
Conforme o Sindalcool-MT, hoje o Mato Grosso tem 3 plantas produtoras de etanol de milho em construção em Sorriso, Sinop e Campo novo do Parecis.
Há também outros cinco projetos de construção de novas usinas em Nova Marilândia, Campo Novo do Parecis, Nova Mutum, Jaciara e Vera.
Além deles, Santos disse ao G1 existirem outros sete projetos em estudo em Primavera do Leste, Barra do Bugres, Campo Novo do Parecis, Nova Olímpia, Alto Garças, Alto Taquari e Cáceres.
A estimativa é de que cada indústria gere cerca de 250 empregos com salários que variam de médio a alto.
Um dos fatores que colaborou para o crescimento do etanol de milho, segundo Jorge, foi o aproveitamento do DDG – grãos secos por destilação.
“O que está impactando a utilização do milho na produção é o DDG e não o etanol em si. Na cadeia leiteira o DDG aumentou em 14% a produção, então está até sobrando'”, disse na entrevista.
“É mais barato transportar 280 kg de DDG a 42% de proteínas, do que 1.000 kg de milho.”
Com o crescimento dessa produção, o estado deve exportar o produto para outros estados por meio de vias ferroviárias, para que o etanol não seja desperdiçado nas estradas.