Os leilões regulados de 2020 são a aposta para a energia elétrica produzida a partir da biomassa da cana-de-açúcar.
“Esperamos que a bioeletricidade possa comercializar ainda mais energia nos leilões regulados, comparativamente a 2019”, diz Zilmar de Souza, gerente de bioeletricidade da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA).
Essa expectativa, emenda, é avaliada com preços remuneradores e um modelo de contratação que possa caminhar para incorporar as externalidades positivas da bioeletricidade.
“E também as características de cada projeto (retrofit; greenfield; aproveitamento da palha e bagaço; geração de biogás etc.)”, afirma ele.
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Melhora em 2019
A contratação de bioeletricidade nos leilões regulados, promovidos pelo Governo Federal, registrou melhora em 2019 ante o desempenho do ano anterior.
Ao longo de 2019, a gerência de bioeletricidade da UNICA confirma venda de 77 megawatts médios (MWM) nesses leilões.
“É uma performance ainda bem distante da média anual de comercialização pelo setor (110 MW médios)”, destaca Souza.
“[A performance também está longe] do próprio potencial do setor, porém foi o melhor desempenho nos leilões regulados desde 2015.”
Venda de bioeletricidade nos leilões regulados:
Pior ano
O ano de 2018, segundo Souza, foi o terceiro pior ano de contratação de novos projetos nos leilões regulados, desde sua implantação em 2005.
Em todo 2018 a bioeletricidade vendeu apenas 27 MW médios nos leilões.