Esta é a pergunta que não se cala entre empresários e gestores do setor sucroenergético: a safra 2015/16 da região Centro-Sul do país encerra na média o quarto mês sem que o setor saiba sobre financiamento de estocagem de etanol para a entressafra.
No recente evento Ethanol Summit, realizado pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) em São Paulo, o diretor técnico da instituição, Antonio de Padua Rodrigues, respondeu a questão sobre o tema do Portal JornalCana:
– Esperamos pela definição da taxa de juros a ser cobrada pelo financiamento da estocagem de etanol.
Notícias Relacionadas
Gestão Administrativa
Brasil Salomão e Matthes Advocacia recebe duas indicações no Index Lexology
Os advogados da Brasil Salomão Fabio Pallaretti Calcini e Henrique Furquim Paiva foram destacados pela pesquisa que tem abrangência internacional, e integram uma lista com mais de mil profissionais de diversos países
Administração
Justiça homologa acordo de grupo controlador da Destilaria Libra com credores
Homologação permite negociar créditos de R$ 35 milhões do grupo controlador da Destilaria Libra
A expectativa de Rodrigues foi no dia 06/07, primeiro dos dois dias do Ethanol Summit. De lá para cá, só silêncio.
Também conhecido por warrantagem, o financiamento da estocagem de etanol é uma ferramenta de apoio ao setor sucroenergético durante a entressafra, período no qual as unidades do Centro-Sul podem oferecer o biocombustível a um valor remunerador. O financiamento serve para segurar vendas a preços abaixo da remuneração.
Segundo o portal do BNDES, que faz a gestão dos recursos do financiamento, chamado Programa BNDES de Apoio ao Setor Sucroalcooleiro (BNDES PASS), a informação disponível na tarde desta quinta-feira (23/07) era de que “o limite orçamentário deste programa foi atingido e, por isso, o BNDES não está recebendo protocolo de pedidos de financiamento pelo PASS.”
