Décio Oddone decidiu antecipar sua saída da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Em carta nesta quarta-feira (15/01) ao presidente da República, Jair Bolsonaro, o executivo enumera os motivos para deixar o cargo de diretor-geral.
Oficialmente, o mandato iria até dezembro próximo.
Na carta, Oddone explica ser “hora de iniciar o processo de composição da diretoria colegiada que deverá aprovar as alterações regulatórias que vão sustentar as transformações que começamos a construir.”
“Diferentes desafios demandam profissionais com características distintas”, relata ele na carta.
Clique aqui para ler a carta de renúncia de Oddone.
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Venda direta de etanol na pauta de gestões
Oddone deixa o cargo em meio a temas de ressonância na ANP como a proposta de venda direta de etanol pelas usinas.
A ANP impede essa prática e normatiza que a comercialização do biocombustível deve ser feita pelas distribuidoras.
Ocorre que o próprio presidente Jair Bolsonaro tem defendido a venda direta como forma de reduzir o preço final do etanol.
Como principal gestor da Agência, Oddone também era ‘bombardeado’ pela cadeia distribuidora de combustíveis, contrária à proposta de venda direta.
Essa proposta também integra projeto de lei em tramitação no Congresso.