Em curto período de tempo, o setor sucroenergético substituiu o facão de R$ 7,00 pela colhedora de R$ 800 mil. Esse foi e continua sendo um dos grandes desafios do segmento na área gestão de pessoas. A opinião é de Genésio Lemos Couto, vice-presidente de Pessoas, Sustentabilidade e Comunicação da Odebrecht Agroindustrial.
Para ele, por isso, os profissionais precisam necessariamente aprofundar seus conhecimentos, sejam eles agrícolas, industriais, de manutenção ou de Segurança, Saúde e Meio Ambiente (SSMA) e, principalmente, Liderança. “Com relação às empresas, o desafio está na mudança na forma de pensar e no comportamento das pessoas, oriundos da criação deste setor, muito autoritário, familiar e centralizador. Acredito que a Odebrecht Agroindustrial tem à sua disposição uma cultura empresarial forte, baseada na valorização das pessoas, na descentralização e na delegação planejada”, explica.
Ele lembra que o setor sucroenergético passou por profundas mudanças na última década com a mecanização das atividades de plantio, corte e colheita de cana-de-açúcar e as alterações na legislação vigente, que exigiram uma mudança de postura nas relações trabalhistas e fizeram o profissional do setor evoluir muito. “A Odebrecht Agroindustrial já nasceu com essa concepção e tem 100% das suas atividades mecanizadas. A tendência é que isso se consolide, à medida que todas as unidades agroindustriais tenham que operar de forma 100% mecanizada a partir de 2017. O setor, portanto, precisará de profissionais capacitados e formados em áreas técnicas específicas para a operação de equipamentos agrícolas sofisticados e atividades técnicas avançadas, também dentro da indústria. Nesse cenário, os profissionais serão mais exigidos em relação a capacidade de liderança, que deve ser muito mais desenvolvida”.
O gestor afirma que dentro deste contexto, a Odebrecht Agroindustrial investe sistematicamente na capacitação e no desenvolvimento de seus integrantes. “Nosso objetivo é ter pessoas de conhecimento específico e cada vez mais capacitadas na cultura empresarial que nos norteia”, admite.