Gestão Administrativa

China terá usina de etanol celulósico a partir de resíduos

Será a primeira planta comercial do país

Divulgação/Clariant
Divulgação/Clariant

A cidade de Fuyang, na província de Anhui, região do rio Yangtze-Huai, no leste da China, sediará a primeira planta comercial do País produtora de etanol celulósico.

A futura usina de etanol celulósico utilizará como matéria-prima resíduos agrícolas.

A capacidade de produção anual é estimada em 50 mil toneladas de etanol celulósico.

Mas há a opção de dobrar essa capacidade na segunda fase.

Os preparativos e as avaliações para a fase de engenharia estão em andamento.

Já a execução do projeto depende de acordo final de determinados contratos governamentais.

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Usina de etanol celulósico une 3 companhias

A usina de etanol celulósico a partir de resíduos agrícolas nasce por meio de três companhias.

São elas: Clariant, detentora da tecnologia sunliquid, o Anhui Guozhen Group, conglomerado chinês de energia verde, e a Chemtex Chemical Engineering, empresa de engenharia.

Por meio de joint venture, o Anhui Guozhen Group e a Chemtex irão implantar a usina de etanol celulósico.

A Clariant, por sua vez, concedeu licença para utilizar sua tecnologia sunliquid.

A implantação da usina de etanol celulósico chega em meio à decisão da China de gerar a adição de 10% de bioetanol nos combustíveis de transporte.

Região da futura usina de etanol celulósico é agrícola

A região de Anhui é caracterizada pela agricultura, o que garante a abundância de matéria-prima para a planta de etanol celulósico.

Com a obtenção local de matérias-primas como a palha do trigo e os resíduos de espiga de milho, é possível reduzir drasticamente as emissões de gases de efeito estufa.

E também e gerar novas oportunidades de negócios ao longo de toda a cadeia de valor e de suprimentos.

Segundo a Clariant, o etanol celulósico produzido com sunliquid emite cerca de 95% menos gases de efeito estufa do que a gasolina.