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Caldo de cana engarrafado é alvo do mercado

Caldo de cana engarrafado é alvo do mercado

Pesquisadores da Usp do campus de Pirassununga, SP, conseguiram manter o caldo de cana em caixinhas tipo longa vida por três meses, assim o produto se tornou uma alternativa interessante para o mercado. Com a devida qualidade, o caldo já atrai o interesse de várias empresas.

Segundo a pesquisa, a técnica para a manutenção da qualidade do caldo engarrafado envolve a estabilização da garapa que em condições normais se deteriora rapidamente. A pequisa escolheu a cana de melhor qualidade e depois realizou a lavagem com cloro para retirar todas as impurezas. Em seguida foi encaminhada para a moenda de aço inoxidável. Após esse processo, foi preciso analisar o caldo e ver se existe equilíbrio entre açúcar e acidez, em seguida, pasteurizado com o choque térmico que auxilia no combate às enzimas que podem alterar o sabor final da bebida.

Por fim, a garrafa precisa ter a proteção de alumínio e ser refrigerada a pelo menos dez graus para durar três meses.

Segundo, o presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Murilo Paraíso, a novidade é importante e mostra o quanto a cana é versátil. “Temos vários subprodutos da cana e esse é mais um que se destaca com grande potencial mercadológico”, disse.

Em 2012, o empresário em Alumínio, do interior de São Paulo, Rafael Luques teve a ideia e fez pesquisas até no exterior. O processo de produção foi desenvolvido em um ano com ajuda do Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital) e ele garantiu que os lucros poderiam chegar a até R$ 500 mil/mês.

caldo-de-cana rafael luques

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