A Biocana – Associação de Produtores de Açúcar, Etanol e Energia , de Catanduva, SP, acaba de completar duas décadas de serviços prestados ao setor sucroenergético. Nos últimos anos a entidade passou por um realinhamento estratégico, segundo a sua diretoria.
Entre as principais diretrizes estão a profissionalização do setor e a capacitação de pessoas. A diretoria da entidade afirma que são desenvolvidas propostas para resolver entraves de logística, ações efetivas para cumprir a extensa agenda de responsabilidade socioambiental, comunicação com a comunidade e fortalecimento de toda a cadeia produtiva.
A associação realiza cursos e treinamentos de capacitação para os colaboradores das usinas e coordena um trabalho voltado para a inclusão social, o Programa “Valorizando a Diversidade” em parceria com o Senai de Itu. O trabalho, que tem o reconhecimento das autoridades, promove qualificação para as pessoas com deficiência facilitando o processo de preenchimento de cotas.
Em parceria com outras entidades e prefeituras do noroeste paulista, a Biocana também incentiva projetos que formam jovens profissionais para atuar na agroindústria. É o caso do Programa Jovem Agricultor do Futuro, que em seu sétimo ano de realização, já formou mais de 400 jovens com idades entre 14 e 18 anos (incompletos), filhos de colaboradores de usinas associadas e também da comunidade.
Outra iniciativa pioneira é a realização do MTA (Master of Technology Administration) em Gestão da Produção Industrial Sucroenergética, especialização ministrada em Catanduva através da parceria com a Universidade Federal de São Carlos. No noroeste paulista, três turmas já concluíram o MTA e a quarta, está em andamento.
De acordo com sua diretoria, dentro do planejamento estratégico da associação o trabalho terá continuidade através de uma nova dinâmica em função do cenário político e macroeconômico. Para a dirigente da Biocana, Leila Alencar Monteiro de Souza, a reabertura do diálogo com os governantes do país é a chave para resolver os entraves que interferem no crescimento e competitividade do setor. “Certamente, a classe política voltará o olhar para este setor que é fundamentalmente essencial para o Brasil e para o mundo. E isso precisa ser urgente. A demanda mundial por fontes de energia renovável não pára de crescer. De maneira sustentável o setor sucroenergético pode dar sua expressiva contribuição”, conclui a presidente.