No Camboja, o Ministro do Meio Ambiente, Sam Al, elogiou a indústria açucareira do país numa coletiva de imprensa, numa tentativa de minimizar as controvérsias que cercam o adoçante cambojano ou popularmente chamado de “açúcar de sangue”. O Ministro disse que as empresas que operam no setor precisam ser defendidas contra as duras críticas que têm recebido, de acordo com o jornal Cambodia Daily.
Grupos de direitos humanos e o partido de oposição empreenderam uma campanha nos últimos anos, para destacar os abusos no setor de açúcar, especialmente em plantações pertencentes a empresa Phnom Penh Sugar do Senador Ly Phat Yong, onde já foram constatados: grilagem de terras, onde famílias inteiras ficam sem sua renda, além do trabalho infantil e a destruição dos recursos naturais.
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Por esta razão, o açúcar produzido em plantações de Yong Phat,foi apelidado de “açúcar de sangue”, termo que o Ministro disse estar prejudicando a indústria. “Para mim, esta é a destruição de uma indústria que emprega milhares de pessoas. Na minha opinião, quando há usinas de açúcar, estou feliz, porque ela fornece empregos em fazendas e fábricas “, argumentou.
A oposição se pronunciou dizendo que o Ministro se esqueceu que os maiores prejudicados ainda são as pessoas e que a indústria precisa rever suas prioridades.
