A Usina Pitangueiras Açúcar e Álcool recebeu nesta segunda-feira (13), o Certificado Energia Verde emitido pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (UNICA), no âmbito do Programa de Certificação da Bioeletricidade, idealizado pela Associação, em parceria com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e apoio da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel).
Com a adesão da Pitangueiras, um total de 50 usinas sucroenergéticas já recebeu o Certificado Energia Verde – Edição 2023.
Além da Usina Pitangueiras, obtiveram o Certificado Energia Verde unidades dos seguintes grupos econômicos: Cerradinho Bioenergia, Cofco International Brasil, Adecoagro, Viterra Bioenergia, Viralcool Castilho, Viralcool Pitangueiras, Cocal, Alta Mogiana, BP Bunge Bioenergia, Atvos Agroindustrial, Diana Bioenergia, Usinas Santo Antonio e São Francisco, Umoe Bioenergy, São Manoel, São Martinho e Colombo.
LEIA MAIS > Setor sucroenergético gerou 72% da produção total da bioeletricidade fornecida à rede em 2022
Criado em 2015, o Certificado Energia Verde é concedido anualmente a usinas produtoras de bioeletricidade que cumprem requisitos de geração renovável e de eficiência energética e a comercializadoras que comprem energia das usinas certificadas.
A partir daí, consumidores que adquirem a energia diretamente dessas usinas ou das comercializadoras certificadas, no mercado livre, podem solicitar o Selo Energia Verde, sem custo, desde que cumpram as Diretrizes do Programa.
Segundo Zilmar Souza, gerente de bioeletricidade da UNICA, ao longo de 2023, as 50 usinas certificadas devem produzir 10,3 mil GWh, sendo 63% serão ofertados ao Sistema Interligado Nacional e 37% destinados ao autoconsumo das unidades sucroenergéticas, equivalentes a quase 7% do consumo anual residencial de energia elétrica no Brasil ou a 11% do consumo industrial de energia elétrica em toda a Região Sudeste do Brasil.
LEIA MAIS > “O Brasil está à frente da Europa na área de energia”, diz professor da USP e ex-ministro José Goldemberg
“Além disso, a previsão é que esses mais de 10 mil GWh, a serem produzidos pelas usinas em 2023, possam evitar a emissão de 2,2 milhões de toneladas de CO2, marca que somente seria atingida com o cultivo de 15 milhões de árvores nativas durante 20 anos, em linha com a necessidade de continuarmos com uma matriz elétrica sustentável”, conclui Souza.