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Adecoagro reverte prejuízo e tem lucro de US$ 1,4 mi no 2º tri

Adecoagro reverte prejuízo e tem lucro de US$ 1,4 mi no 2º tri

São Paulo, 15 – A companhia agrícola Adecoagro reportou lucro líquido de US$ 1,4 milhão no segundo trimestre deste ano, revertendo o prejuízo de US$ 26,8 milhões registrado em igual intervalo do ano passado. De acordo com a empresa, o resultado foi puxado pelo bom desempenho dos segmentos de mercado de terras e de açúcar e etanol, bem como por ajustes cambiais no Brasil, onde a empresa opera, principalmente, com o setor de cana-de-açúcar. A empresa também tem forte atuação na produção de grãos e lácteos na Argentina e no Uruguai.

Ainda segundo a companhia, a receita líquida entre os trimestres cresceu 5%, de US$ 188,1 milhões para US$ 197,5 milhões. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado avançou 75,6%, para US$ 72,8 milhões, enquanto que a margem Ebitda ajustada passou de 22%% para 36,9%.

Por segmento, a Adecoagro informou que o Ebitda ajustado do segmento de açúcar, etanol e cogeração de energia a partir de cana cresceu 37,8% no segundo trimestre, para US$ 35,6 milhões. No total, as usinas da companhia processaram 2,1 milhões de toneladas de matéria-prima (+21,1%), graças à ‘consolidação’ do cluster em Mato Grosso do Sul, composto pelas unidades de Angélica e Ivinhema. As produções de açúcar, etanol e eletricidade tiveram incremento de 40,6%, 9,8% e de 31,3% no período.

Em relação ao setor de terras agrícolas, a Adecoagro destacou que o Ebitda ajustado cresceu 96,9% de abril a junho ante igual intervalo do ano passado, para US$ 41,8 milhões. Custos mais baixos e produtividade maior das lavouras foram apontados pela empresa como fatores que contribuíram para o resultado.

Por fim, a Adecoagro acrescentou, em relatório de resultado, que a segunda fase de construção da usina de Ivinhema está adiantada em relação ao cronograma. Nessa fase, será acrescentada uma capacidade de processamento de 3 milhões de toneladas à unidade, consolidando o cluster de Mato Grosso do Sul que, com a usina de Angélica, poderá moer 10 milhões de toneladas de cana por safra.

(Fonte: Agência Estado)