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Açúcar tem maior preço em 14 meses

Compras de fundos levaram os contratos futuros do açúcar negociados em Nova York para o mais elevado patamar dos últimos 14 meses. A atuação dos fundos foi impulsionada pela demanda firme no mercado físico, principalmente Oriente Médio, de acordo com corretores.

No mercado nova-iorquino, os contratos com vencimento em março valorizaram-se 18 pontos e alcançaram 7,36 centavos de dólar por libra-peso (2,5%), sob influência da bolsa londrina, que também apresentou alta. O vencimento março em Londres alcançou US$ 200,50 por tonelada, com ganho de US$ 5,20 (2,7%).

Michael MacDougall, da Fimat, afirma que foram expressivas as compras do contrato para março contra o maio, o que pode indicar interesse de compra no mercado físico. Ele estima em cerca de 2 mil lotes as compras dos fundos, que ainda mantêm uma das maiores posições compradas da história. Nos cálculos de Júlio Maria Borges, da Job Economia, dois terços das posições atualmente compradas em Nova York são dos fundos.

MacDougall ressalta que o fim da colheita de cana no Brasil reforça o movimento altista do mercado. A escassez de chuvas que prossegue em algumas regiões, especialmente no oeste paulista, também oferece sustentação.

No mercado brasileiro, o açúcar também permanece em alta, embora os aumentos dos últimos dias tenham sido menos expressivos que os das últimas semanas, segundo aponta Mirian Bacchi, do Cepea/Esalq. Ontem, o indicador Esalq/BM&F alcançou R$ 40,42 a saca, oferecendo uma remuneração ainda superior à obtida na exportação. (Valor Econômico)

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