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Açúcar: para FAO/OCDE, fundamentos seguem negativos até 2014

Os fundamentos para o mercado mundial de açúcar permanecem negativos até 2014, apesar do ligeiro ajuste entre oferta e demanda mundiais no mesmo período. A projeção é do relatório Cenário Agrícola, realizado pelo Fundo para Alimentação e Agricultura das Nações Unidas (FAO, na sigla em inglês) e da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O relatório divulgado hoje considera um período de 10 anos, entre 2004 e 2014.

Segundo o relatório, o crescimento do consumo irá limitar o volume dos estoques mundiais de açúcar e a parcela de consumo coberta pelos estoques. Entretanto, as instituições consideram que este ajuste não será suficiente para afetar os preços. “No geral, a oferta é boa e preço do açúcar não deve subir acima dos níveis de 2004, considerando os fundamentos do mercado”, afirma o relatório. O preço nominal do demerara nos mercados mundiais deve se manter entre US$ 165 e US$ 195/t ou U$ 0,07 a US$ 0,10 por libra-peso até 2014, com possibilidade de queda no longo prazo.

De acordo com o relatório, os países em desenvolvimento responderão pelo crescimento global na produção de açúcar – cerca de 2,8% ao ano -, enquanto nos países desenvolvidos o volume produzido deve ficar estável. No cenário, as organizações projetam uma produção de 178 milhões de demerara em 2014. O aumento da produtividade e da área plantada devem puxar o crescimento nos países em desenvolvimento. O Brasil, maior produtor de cana e de açúcar, responderá por 30% da produção global de açúcar até 2014. Outro país que deve ter forte aumento na produção é a Índia. As informações são da Dow Jones.

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