Açúcar é responsável por 89% das exportações de AL
Alagoas exporta artigos para decoração, alimentos, moda praia, artesanato, flores, calçado, dicloretano, fumo, lagosta, mas tudo em pequena quantidade. Em grosso, mesmo, só o açúcar, que ocupa 89% da pauta de exportação do Estado, cujo principal mercado (80%) é a Rússia. Expandir e diversificar a participação dos alagoanos no comércio internacional, a partir da discussão de soluções para os principais problemas, é o objetivo do II Seminário de Promoção à Exportação, iniciado ontem, na Casa da Indústria, em Maceió.
Cerca de 30 empresas participam do evento com exposição de produtos, compondo um público-alvo de cerca de 200 pessoas entre empresários, estudantes e comunidade.
Dos palestrantes do primeiro dia, entre eles, o diplomata Norton de Andrade, do Ministério das Relações Exteriores; Lúcia Maldonato, vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) e Soraya Rosar, coordenadora da Unidade de Integração Internacional da Confederação Nacional da Indústria (CNI), os participantes receberam noções de política de comércio exterior, estratégias de internacionalização, negociações internacionais e desafios e oportunidades da inserção internacional do Nordeste.
Nesta sexta-feira, segundo dia do seminário, entram na pauta temas como mercado alternativo, contratos internacionais, logística, distribuição e armazenamento, importância do design e do marketing e experiências de sucesso, como Pindorama, mercado de flores tropicais e o projeto Viver de Arte. Entre os convidados, o secretário de Comércio Exterior, Ivan Ramalho, o cônsul dos Estados Unidos Peter Swavely; a embaixadora da República Guiana, Marilyn Cheryl, o presidente da Câmara de Comércio do Caribe, Paulo Santana, e o conselheiro da Embaixada da Alemanha, Michael Worbs e outros representantes de instituições nacionais e locais.
Segundo Cristina Ramires, gerente do Centro Internacional de Negócios de Alagoas, além de enfocar alternativas para problemas referentes ao comércio exterior, o Seminário abre uma expectativa de facilitação, por parte das embaixadas, para a participação de Alagoas em missões e feiras internacionais, que funcionam como portas para o mercado internacional.
