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Açúcar é a melhor aposta para setor sucroenergético

O mercado de açúcar está em alta. De acordo com a Archer Consulting, no acumulado de setembro a variação registrou 24% de alta. O vencimento março/2011 fechou com valorização semanal de 118 pontos, em 24,42 centavos de dólar por libra-peso. Os demais vencimentos oscilaram positivamente entre 5 e 22 dólares por tonelada.

“O açúcar para entrega em NY, nos meses de vencimento da próxima safra, liquida na média R$ 36,05 por saca posto usina. Compare isso com o custo médio de R$ 27,15 por saca, que foi apurado pela Archer. O retorno médio do período, sem custo financeiro, é de 32,8%”, afirma o diretor da Archer, Arnaldo Luiz Corrêa.

Poderá haver redução na disponibilidade de cana para a safra 2011/12. “Acreditamos que para atender a demanda de etanol no mercado interno e de açúcar aqui e lá fora, a próxima safra deva crescer 55 milhões toneladas. Ninguém acredita que podemos crescer isso. Fala-se cada vez mais em redução da safra e em início mais tardio da moagem na safra 2011/12”, diz.

Para a Archer, as 55 milhões de toneladas necessárias que não estarão disponíveis vão provocar a disputa entre açúcar e cana, pendendo evidentemente para a commodity porque remunera melhor. Voltam à mesa, portanto, as renegociações de contratos de entrega de açúcar para a próxima safra.

“Isso porque, menor cana para o próximo ano, joga para baixo as expectativas de volume de produção otimistas de muitas usinas, que elevaram suas previsões e tomaram empréstimo baseado nelas. Não vão produzir o que esperavam e terão que renegociar volumes e prazos”, acredita Arnaldo.

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