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Açúcar brasileiro perde com ‘crise’ chinesa

A forte desvalorização das ações na bolsa de Xangai, a principal bolsa da China continental, levou a temores de que a economia do país caminhe a passos largos para uma estagnação, o que seria uma situação fortemente baixista para a maioria da commodities.

Os impactos sobre o Brasil seriam sentidos por uma queda na demanda por exportações.

Além da soja, a commodity com a maior dependência da China nas exportações brasileiras, com mais de 70% de participação nos últimos três anos, também o setor sucroenergético, através do açúcar, pode ser penalizado com uma possível estagnação chinesa.

Entre os setores considerados mais vulneráveis à uma crise no gigante asiático estão as usinas exportadoras de açúcar, cuja participação chinesa corresponde a 5,9% da demanda global.

O país foi o maior importador do adoçante brasileiro nos últimos três anos, posição que nunca havia ocupado.

“[Mas] entre as principais commodities exportadas pelo Brasil, o açúcar está longe d

A China é o maior país importador do açúcar brasileiro
A China é o maior país importador do açúcar brasileiro

e ser o que mais depende do mercado chinês”, explica o analista da consultoria INTL FCStone, João Paulo Botelho.

Ações

Do pico atingido na primeira semana de junho até o dia 8 de julho, o indicador que compila as 50 ações mais negociadas da bolsa de Xangai perdeu praticamente um quarto de seu valor.

Ao longo de vinte sessões, portanto, a queda média no valor foi de 1,4%, totalizando trilhões de dólares em perdas. A queda dos últimos dias, porém, pode ser vista como um movimento de correção de um mercado supervalorizado e pode continuar por ainda mais algumas semanas, antes de atingir os patamares pré-alta.

 

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