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Acordo da Argentina com FMI finalmente pode sair

Buenos Aires – O secretário de Finanças da Argentina, Guillermo Nielsen, desembarcará em Buenos Aires no sábado com o rascunho da carta de intenções que deverá ser assinada entre o governo de Eduardo Duhalde e o Fundo Monetário Internacional (FMI). A informação é da assessoria de imprensa do Ministério da Economia.

O acordo deverá entrar em vigor a partir de novembro até dezembro de 2003 e prevê o refinanciamento das dívidas com o organismo durante o período. Além disso, o FMI estaria disposto a liberar os US$ 900 milhões que já tinham sido aprovados para o país e foram suspensos em dezembro do ano passado.

O ministro de Economia, Roberto Lavagna, e sua equipe vão passar o fim de semana analisando os detalhes do rascunho da carta e, a partir daí, decidir se Lavagna viajará a Washington ou se o FMI enviará uma equipe negociadora para assinar o documento.

A notícia movimentou o mercado financeiro argentino. O índice Merval da Bolsa de Buenos Aires fechou em alta de 4,56% e o peso recuou um centavo em relação ao dólar, ficando em 3,67 pesos.

A proximidade de um acordo do país com o Fundo Monetário Internacional (FMI) é resultado de intensas semanas de negociações, em Washington, entre a equipe econômica do Ministério de Economia argentino e os técnicos e diretores do FMI.

O acordo, que deve ser assinado nos próximos dias, passará a valer a partir de novembro, com revisão bimestral e acompanhamento da instituição do cumprimento das metas, começando em janeiro.

Entretanto, vale registrar que, por reiteradas vezes, o país chegou ao mesmo ponto em que se encontra agora, diante da iminente assinatura de um acordo, sem que isso acontecesse por causa de novas exigências feitas pelo FMI. (Agência Estado)

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