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A Salva Vidas dos canaviais

Plantar cana na região norte de Goiás, mais especificamente em Goianésia, não é uma tarefa fácil. Ela se torna quase inviável sem irrigação por conta do acentuado déficit hídrico. A afirmação é de Patrícia Rezende Fontoura, gestora de planejamento e pesquisas da Usina Jalles Machado.

A região tem condições climáticas bem definidas e o período sem chuva vai de setembro a abril. “Sem chuva, se não irrigarmos não conseguimos realizar uma série de operações. Nosso plantio tem que ser todo irrigado, não é possível nem sulcar a área. Antes do plantio irrigamos a área com uma lâmina de 60 mm e depois utilizamos outra lâmina de 60 mm. Nosso plantio é 100% irrigado. Toda cana cortada para safra durante esse período também é irrigada. Se não irrigarmos não haverá brotação”, afirma a gestora.

O plantio vai de fevereiro a novembro e de setembro a novembro é destinado à viveiros. “A irrigação é feita também em cana adulta, se não for dessa forma não conseguiremos produtividade. Hoje nossa irrigação é de salvação, realmente para a cana sobreviver à seca mas temos idéia de implantarmos a irrigação plena”, informa.

Desde a fundação da Usina, há 26 anos, a empresa investe em irrigação. A Usina trabalha com irrigação via pivô fixo e rebocável, a do tipo carretel e as inovações ficam por conta da fertirrigação via pivô rebocável e alguns testes em irrigação tipo gotejamento. Dos 42 mil ha cultivados na unidade, a área irrigada e fertirrigada ocupam 60%. “Hoje temos mais funcionários trabalhando na irrigação do que na colheita, sendo 400 pessoas na irrigação e em torno de 250 na colheita”, diz Patrícia.

Confira matéria completa na edição 198 do JornalCana.

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