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“A falta de política vai matar o carro flex”, diz Marcos Jank

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Na última sexta-feira (22/3), o ex-presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), Marcos Jank, foi mais um a criticar a falta de políticas públicas para o setor sucroenergético. Segundo o representante, o atual cenário deve incentivar ainda mais a oferta de etanol anidro, em detrimento do hidratado, o que pode desestimular o mercado flex no país.

Jank taxou o processo como “anidrização do setor”, fator que vem ocorrendo já há alguns últimos anos por conta da falta de competitividade do etanol hidratado, que tem seus preços atrelados ao da gasolina. “A falta de política vai matar o carro flex”, disse.

Ainda segundo o especialista, as medidas anunciadas até o momento são medidas paliativas, já que devem melhorar as margens das empresas, mas não são suficientes para assegurar a retomada dos investimentos. “Não se trata de uma crise do etanol e sim do setor de combustível”, lembrando que no ano passado a Petrobras registrou grande prejuízo no país.

Como alternativa, Jank defendeu a volta da incidência Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre a comercialização da gasolina. A alíquota foi zerada pelo Governo Federal em meados do ano passado, com o objetivo de neutralizar o aumento dos preços da gasolina sobre a inflação.

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