RAÍSSA SCHEFFER LOPES, DE RIBEIRÃO PRETO (SP)
Os preços do açúcar devem continuar em baixa no mercado internacional no curto prazo e a estimativa é que uma recuperação comece somente no m de 2017. Segundo especialistas, o futuro da commodity na bolsa vai depender dos fundos de investimentos.
De acordo com Andy Duff, porta-voz no Brasil do banco holandês Rabobank, se os fundos acharem que ainda há mais espaço para lucrar com as posições atuais, eles caem e a pressão continua.
“No momento que surgem notícias que poderiam provocar perdas para eles, eles saem do mercado. E, em tal momento de saída, quanto maior a posição deles no mercado, mais violenta é a reação do preço”, arma Duff.
Ainda segundo o executivo do Rabobank, as notícias que provocam reações assim no mercado são geralmente imprevisíveis, como “mu- dança de clima que impacta balanço mundial de oferta/demanda, mudança de política que impacta demanda para importações, etc…”
O mercado futuro de açúcar em NY tem registrado baixas seguidas, sempre abaixo de 19.49 centavos de dólar por libra-peso, valor da última semana de dezembro de 2016.
Variáveis
Para o consultor Jose Carlos De Lima Júnior, há muitas variáveis, mas os preços deverão permanecer pressionados no curto prazo, “principal- mente pela safra que começou for- temente açucareira no Brasil, forte recuperação dos demais produtores e excedente de países produtores da comunidade europeia, que pode chegar a 3 milhões de toneladas de açúcar na safra mundial 17/18 que se inicia em out/17, fora a recente frustração das importações de Índia e China.”
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