O emprego do milho para produzir etanol é viável, atesta estudo do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), mantido por instituições ligadas ao agronegócio no Mato Grosso.
Segundo o estudo, além da viabilidade econômica as usinas trazem benefícios sociais e ambientais.
Clique aqui para ler o estudo “Clusters de Etanol de Milho” do Imea na íntegra.
Em seu estudo, o Imea avalia a possibilidade de negócios em todos os tipos de usina: “flex”, “full” e miniusinas.
A usina “flex” é a que, em parte do ano, se utiliza da cana-de-açúcar e, na entressafra da cana, emprega o milho. A “full” emprega apenas milho na produção do etanol.
Conforme o Imea, para obter viabilidade econômica, o ponto de equilíbrio do preço do milho deverá ser de R$ 26 a R$ 36 por saca. Durante os últimos dias, a saca girou em R$ 12.
Já o ponto de equilíbrio do preço do etanol pago à usina deve estar entre R$ 1,30 e R$ 1,77 por litro.
Oferta
O estudo atesta que a oferta de milho e a proximidade da pecuária, ‘cliente’ do resíduo protéico DDG, processado na própria unidade, que agrega valor, são prioritários para a confirmar a viabilidade.