RAISSA SCHEFFER, DE RIBEIRÃO PRETO (SP)
Praticada até a década de 40, a geração de energia elétrica perto do consumidor, ou Geração Distribuí- da (GD), volta a ser uma alternativa para o mercado nacional. Ela ressurge diante um cenário economicamente instável, no qual a frequente escassez de reserva nas hidrelétricas obriga ao acionamento de termelétricas poluentes – e caras, muito caras.
O modelo é simples: por meio de contrato com preço pré-estabelecido, a unidade termelétrica (UTE) atende diretamente o consumidor. As unidades produtoras do setor sucroenergético estão inseridas no modelo GD porque têm capacidade para gerar excedente elétrico a partir de biomassa. E apenas no estado de São Paulo mais de 100 delas estão localizadas a menos de 20 quilômetros dos perímetros urbanos. Ou seja, são vizinhas de potenciais consumidores.
“O crescimento da GD nos próximos anos parece inexorável”, atesta o Instituto Nacional de E ciência Energética (INEE).
GD entra em cena nos anos 90
A partir da década de 90, a reforma do setor elétrico brasileiro permitiu a competição no serviço de energia, informa o Instituto Nacional de E ciência Energética (INEE). E isso criou a concorrência e estimulou to- dos os potenciais elétricos com cus- tos competitivos.
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