Para o diretor da Bioagência, Tarcilo Rodrigues, o aumento das importações de etanol no Brasil já era esperado. Segundo ele, a política de controle dos preços da gasolina, que dificultou o posicionamento das usinas no mercado de combustíveis, somada à limitação de expansão dos canaviais, anunciava uma barreira para atender a demanda crescente do mercado combustíveis no país.
Em entrevista ao JornalCana, Rodrigues explica sobre os entraves que dificultaram a expansão da produção de etanol pelas usinas e as possíveis alternativas para o biocombustível nacional ganhar mercado nos próximos anos.
JornalCana – Nos dois primeiros meses de 2017 a importação de etanol foi superior em 500% ao mesmo período de 2016. Quais fatores levaram a isso?
Tarcilo Rodrigues – Este é um comportamento que observamos há algum tempo. O que acontece agora é fruto de ingerências de mercado que nós, do setor de comercialização, estamos alertando há alguns anos. O aumento nas importações só não aconteceu antes porque nosso país passou por uma estagnação financeira nos últimos meses que freou o consumo da população, inclusive no setor de combustíveis.
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