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Produtor de etanol nordestino vai à Unica em busca de consenso sobre importações de etanol

Em julho, valor exportado foi 90,7 milhões de litros de etanol, redução de 74,1%
Em julho, valor exportado foi 90,7 milhões de litros de etanol, redução de 74,1%

O presidente da Destilaria Tabu, localizada em Caaporã (PB), Philippe Meeus, reuniu-se ontem (3/4) com representantes da Unica — União da Indústria de Cana-de-açúcar, na sede da entidade em São Paulo, capital. O motivo da reunião foi discutir as consequências das barreiras de importação de etanol classificadas por ele como “altamente prejudiciais” às relações bilaterais entre os Estados Unidos e a Unica.

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“Os Estados Unidos estão exportando muito álcool, inclusive subvencionado pela LPA”, explica Meeus.

Além da reunião com a Unica, o executivo também se encontrou-se na tarde de ontem com o presidente do Porto do Itaqui, localizado no Estado do Maranhão, Eduardo de Carvalho Lago Filho. “Expliquei para ele que é necessário mudar o valor da alíquota utilizada durante o período da safra nordestina e parar de importar álcool com alíquota subvencionada, caso contrário barreiras poderão ser criadas contra o Brasil”, conta o presidente da Destilaria Tabu.

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“Temos que movimentar e encontrar unanimidade. É preciso um decreto similar para todos os estados produtores de etanol e para uma época bem determinada, afim de evitarmos transtorno com as relações bilaterais entre EUA e Brasil no que diz respeito a importação de etanol”, sugeriu Meeus.

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