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Empresa japonesa vai aproveitar bagaço de cana-de-açúcar para produzir biocombustível

O bagaço é fonte para gerar eletricidade nas usinas (Foto: Unica/Divulgação)
O bagaço é fonte para gerar eletricidade nas usinas (Foto: Unica/Divulgação)

A Toray Industries planeja utilizar os resíduos da cana-de-açúcar na Tailândia para produzir matéria-prima para o biocombustível, uma fonte de rendimento que se enquadra aos planos de expansão da empresa.

A fabricante japonesa de fibras sintéticas planeja gastar até ¥6 bilhões na construção de uma das maiores fábricas para processar o bagaço, o resíduo fibroso obtido a partir da moagem de cana-de-açúcar que extrai o caldo para a produção de açúcar.

A fábrica na província de Udon Thani, cujas operações poderão ter início em agosto de 2018, terá capacidade para produzir 1.400 toneladas de celulose anualmente para o bioetanol, juntamente com 450 toneladas de oligossacarídeos e 250 toneladas de polifenóis para alimentos e forragem.

A Toray é conhecida como uma fabricante de fibras sintéticas, mas se ampliou para incluir usos para fibras de carbono. A empresa está agora expandindo seus negócios com membranas e filtros para tratamento de água e purificação de ar e vê os biocombustíveis como uma fonte de rendimento de próxima geração potencializando essas tecnologias.

A empresa considera a Tailândia um grande mercado para os biocombustíveis. O país é o maior produtor de cana-de-açúcar da Ásia e o 4º maior do mundo.