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Lula retorna ao Brasil e destaca união da América do Sul

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje, pouco antes de embarcar de volta ao Brasil, que sua primeira viagem ao exterior depois de tomar posse, serviu para aproximar o Brasil dos demais países do continente americano. “Saio daqui com a certeza de que estamos construindo uma nova América do Sul”, disse.

Pouco antes de embarcar de volta para o Brasil, Lula lembrou, entretanto, que é preciso trabalhar com “paciência e muita sensatez” para que cada decisão tomada não ponha em risco os beneficios já alcançados. “Estamos cansados de ver políticos assumirem a presidência prometendo milagres e deixarem o cargo com prejuízos para a sociedade. Costumo dizer que o bom técnico de futebol não é aquele que começa ganhando, mas o que termina ganhando. É ísso que nos dá a certeza da vitória”, disse.

Luiz Inácio Lula da Silva, que ontem se reuniu com diversos presidentes sul-americanos, considerou positiva a visão que os outros países têm do Brasil como líder do continente, mas lamentou que apesar de próximos fisicamente os países estejam tão distantes em seu relacionamento. “Acho incrível que América do Sul veja no Brasil uma liderança quase natural do continente. Só o Brasil, com 500 anos, não enxergou isso”, disse. E acrescentou: “Precisamos abrir novos espaços comerciais, vamos desbravar a América do Sul que está tão próxima e tão distante”.

O presidente revelou que além do pedido do governo do Equador de ajuda nos setores sociais e armamentista, também o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe manifestou interesse em desenvolver uma política comum para o café, para o combate ao narcotráfico e para financiamento de máquinas agrícolas.”Tudo que o Brasil deveria ter feito há anos”, avaliou Lula.

Revelando otimismo com a união continental, Lula lembrou ainda que o Brasil precisa se dar conta de sua importância e trabalhar para isso. “Nossa viagem consolidou uma coisa: é preciso que haja mais iniciativa dos presidentes da América do Sul para desenvolver o continente. O Brasil precisa fazer como um botão de rosa – desabrochar, assumir sua grandeza e tomar sua posição no mundo”, afirmou (GM)

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