Em 2010, um empresário do Mato Grosso anunciou a construção de uma usina de álcool em Cerejeiras. O fazendeiro Neuri Altmman, que tem uma propriedade rural no município cerejeirense, chegou a frequentar gabinetes de figurões da política rondoniense em Brasília para tentar colocar o projeto em prática.
Segundo informações na época, a planta industrial de etanol em Cerejeiras poderia ficar, em valores daquele período, em até R$ 100 milhões.
Ainda na época, o município de Cerejeiras passou por uma euforia por causa do anúncio do projeto. Alguns produtores rurais da cidade chegaram a plantar cana para a suposta usina, que nunca chegou a operar.
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Mas o projeto não deu certo. Os bancos fecharam a porta para o financiamento do projeto, os políticos que prometeram auxílio na implantação da indústria sumiram e a legislação ambiental foi contrária à produção de etanol na Amazônia Legal.
Atualmente, seis anos depois, a reportagem do FOLHA DO SUL ON LINE passou pelo local onde seria a usina. Na semana passada, momento em que essa foto foi tirada, um caseiro tomava conta da propriedade – que tem uns 80 alqueires e está produzindo soja e milho, mas nenhuma atividade relacionada à produção de álcool.
Seja como for, a instalação da usina de etanol em Cerejeiras é apenas um sonho. No momento, os produtores rurais e empresários do município estão investindo (e acreditando) em algo mais tradicional, porém mais seguro, como o cultivo de grãos, a atividade leiteira e a pecuária de corte.
As informações são da Folha do Sul Online.
