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Polêmica trava posse de usina pela GranBio e pela Coruripe

Guaxuma: pivô de nova polêmica no caso João Lyra
Guaxuma: pivô de nova polêmica no caso João Lyra

Guaxuma: pivô de nova polêmica no caso João Lyra
Guaxuma: pivô de nova polêmica no caso João Lyra

As companhias sucroenergéticas GranBio e Coruripe esperam aval da Justiça de Alagoas para assumir a gestão da Usina Guaxuma, localizada em Coruripe (AL).

As duas empresas firmaram compromisso de arrendar a unidade produtora, da massa falida Laginha Agroindustrial S/A, do empresário João José Pereira de Lyra, o João Lyra, mas polêmica envolvendo familiares emperra o reinício das operações da usina.

Segundo o jornal Extra, de Alagoas, deverá ser divulgada nas próximas semanas resposta a solicitação judicial, feita por João Lyra, na 1ª Vara da Comarca de Coruripe (AL).

Entre outros pedidos, João Lyra solicita que o juiz reconheça a má fé dos filhos com a petição – “[Que] Seja reconhecida a litigância de má-fé dos requerentes, aplicando-se as reprimendas legais, pois não é a primeira vez que abusam do direito de petição e tumultuam esse processo“, encerra.

Entenda o caso 

Em 01/11, João Lyra, de 85 anos, sócio majoritário da falida Laginha Agroindustrial S/A., entrou com documentação de manifesto na 1ª Vara da Comarca de Coruripe (AL) sobre a Petição que visa impedir o arrendamento da Usina Guaxuma em Alagoas.

Em petição apresentada à comarca de Coruripe em 22 de junho de 2016, Maria de Lourdes Pereira de Lyra e Guilherme José Pereira de Lyra, filhos de João Lyra, pediam a substituição do pai na administração da massa falida da Laginha Agroindustrial S/A.

Na ação, os requerentes alegaram ter comprovação de gastos pessoais excessivos, despesas injustificáveis, descapitalização  injustificadamente da empresa e a negativa de prestação de informações solicitadas pelo Administrador Judicial ou pelos demais membros do Comitê de Credores.

João Lyra criticou a atitude dos filhos no documento enviado à 1ª Vara da Comarca de Coruripe – “Definitivamente é mais uma tentativa de herança de pessoa viva, onde mais uma vez há a exposição de um processo de interesses patrimoniais travestido de interdição“, disse.

O arrendamento da Usina Guaxuma encontra-se em estágio avançado e o empresário João Lyra teria feito duas exigências para concordar com a proposta.

Segundo o jornal Extra, a primeira seria a exigência de adiantamento de R$ 7,2 milhões do contrato, para pagamento de dívidas trabalhistas. Já a outra seria de priorizar contratação de antigos trabalhadores da empresa na retomada de funcionamento a indústria. As duas exigências foram aceitas pelos arrendatários – Usina Coruripe e GranBio.