José Alexandre Scheinkman, 54, professor da Universidade Princeton, EUA, um dos economistas brasileiros com mais completa formação acadêmica, desafia a visão convencional dos mercados ao dizer que a turbulência financeira que assola o Brasil “tem pouco a ver” com eleições. Teria mais a ver, acredita, com o medo de perder o emprego dos gerentes de investimento, depois de crises como a das empresas Enron e WorldCom ou de países como a Argentina. Ele diz que aceitou o convite do presidenciável Ciro Gomes (PPS) para colaborar com o programa econômico do governo com a intenção de defender idéias que quer levar à prática. “Vou defender o que sempre defendi. Como os problemas do Brasil não mudam, não mudo as idéias”. (Folha de SP)
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