Cotação futura do grão encerrou o dia desvalorizada devido ao petróleo. Novamente os contratos de milho na Bolsa de Chicago (CBOT) para março fecharam em queda. Ontem ficaram em 362,25 centavos de dólar por bushel, desvalorização de 2,2% frente ao registrado no dia anterior, quando foi realizado o valor de 370,50 centavos de dólar por bushel, o mais baixo desde 18 de dezembro de 2006. Essa é a segunda queda consecutiva no ano e ambas motivadas pela desvalorização do preço do petróleo que, no dia 3, foi de 4% e ontem, de 4,9% a menor nível em 18 meses.
Açúcar
A baixa no petróleo também interferiu nas cotações do açúcar na Bolsa de Nova York (Nybot), segundo o analista da Safras & Mercados, Gil Carlos Barabach. Os contratos para maio foram fechados em 11,30 centavos de dólar por libra peso, baixa de 1,8% na comparação com o dia anterior, quando a commodity encerrou o pregão em 11,51 centavos de dólar por libra peso.
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Outros fatores também foram determinantes, segundo Barabach. Entre eles, a venda para realização de lucros e a operação de spread dos contratos de março e maio. O receio com o ciclo final da cana-de-açúcar, principalmente, por conta das chuvas previstas nos próximos meses, é outro fator que compõe o quadro de baixa. O medo é como o ciclo será fechado na moagem, que começa a partir de abril, segundo o analista.
Trigo
Além do milho e do açúcar, outras baixas consideráveis entre as commodities foram verificadas. O trigo fechou na Bolsa de Chicago em 477,00 centavos por bushel para os contratos de maio. O valor representa queda de 2% frente ao dia anterior, quando a cotação foi de 486,75 centavos por bushel.
