A região de Ribeirão Preto, no interior paulista, realizou 1.068 demissões líquidas no mês de março, conforme o Boletim Mercado de Trabalho do Ceper Fundace. Os desligamentos, que voltaram a ocorrer depois de saldo positivo de contratações nos meses de janeiro e de fevereiro, só não foi pior graças ao setor sucroenergético.
Conforme o Boletim de Mercado, a agropecuária apresentou desempenho positivo, com o saldo de 368 novas vagas de trabalho abertas em março na região, geradas principalmente pelo cultivo da cana-de-açúcar.
Construção
No ranking de desemprego, a construção civil foi o setor responsável pelo maior volume de demissões, totalizando 631. Os segmentos que mais demitiram foram Montagem de Instalações Industriais e de Estruturas Metálicas, Construção de Edifícios e Obras de Acabamento.
No município de Ribeirão Preto, o saldo foi negativo em mais de mil demissões só no mês de março, o que representa forte piora frente ao mesmo período de 2015, quando foram registradas 386 contratações líquidas. O setor de serviços registrou o pior desempenho do período, com 441 demissões líquidas.
O setor do comércio apresentou o segundo pior desempenho, com 353 demissões líquidas.
Em Sertãozinho, o saldo de demissões líquidas chegou a 1.124, valor praticamente estável frente ao registrado em março de 2015. Em particular, a indústria foi o setor que mais afetou o resultado, com 807 demissões líquidas.
Entre os segmentos, Fabricação de Máquinas e Equipamentos para Uso Industrial Específico, Fabricação de Máquinas e Equipamentos para as Indústrias de Alimentos, Bebidas e Fumo e Fabricação de Obras de Caldeiraria Pesada foram os que registraram desligamentos no período.