Temor de que o Brasil priorize produção de álcool contribui para alta. O preço do açúcar voltou a subir. Na Bolsa de Nova York, o contrato com vencimento em maio subiu 3,31%, para 18,41 centavos de dólar por libra-peso. A alta foi impulsionada pela compra de fundos de investimento, receosos em relação ao abastecimento de açúcar no período. “Há indicação de que o Brasil voltará a priorizar a produção de álcool neste início de safra, o que acendeu o sinal amarelo no mercado”, explica Gil Barabach, analista da consultoria Safras & Mercado.
Soja
O preço da soja voltou a cair ontem na Bolsa de Chicago. Os contratos com vencimento em maio fecharam em desvalorização de 2,41%, cotados a 586,50 centavos de dólar por libra-peso (US$ 12,93 a saca). Mais uma vez, o registro de chuvas em regiões produtoras da Argentina, favoráveis ao desenvolvimento das lavouras, e as últimas notícias de propagação da gripe aviária pela Europa influenciaram as cotações, segundo o analista de commodities Steve Cachia, da Cerealpar.
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Milho
O preço do milho acompanhou o movimento da soja na Bolsa de Chicago, nesta quarta-feira, ao encerrar o pregão em queda de 1,9%. Os contratos com vencimento em maio foram cotados a 232,50 centavos de dólar por libra-peso (US$ 5,49 a saca).
Segundo o analista de commodities Steve Cachia, da Cerealpar, o registro de chuvas na Argentina e a propagação da gripe aviária pela Europa provocaram a valorização dos grãos. A tendência para os preços também é de alta no longo prazo, por causa dos estoques nos Estados Unidos. Segundo o USDA estão em torno de 60 milhões de toneladas.
