As distribuidoras registraram um aumento de 54% nas vendas de álcool em São Paulo na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo dados do Sindicom (Sindicato Nacional das Distribuidoras de Combustíveis).
Para o sindicato, o crescimento das vendas está relacionado à legalização do mercado de álcool.
Em janeiro, a ANP (Agência Nacional do Petróleo) determinou a introdução de um corante laranja no álcool anidro –misturado à gasolina– e intensificou a fiscalização nos postos como forma de coibir fraudes.
O corante tem por objetivo inibir a comercialização do “álcool molhado”, modalidade de fraude que consiste na adição pelas distribuidoras, de água acima do percentual permitido ao álcool anidro –que não paga ICMS diretamente– e na comercialização do produto no mercado como álcool hidratado –utilizado como combustível.
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Neste ano, o Estado de São Paulo estabeleceu um mecanismo de controle prévio da venda do álcool anidro das usinas para distribuidoras.
A usina passou a ter de indicar à Secretaria de Fazenda a quantidade de álcool anidro que pretende vender à distribuidora.
Com a informação, a secretaria verifica se a distribuidora tem autorização para atuar e estabelece se a quantidade a ser vendida está dentro da cota para a adição com a gasolina daquela distribuidora.
De acordo com a secretaria, o número de distribuidoras autorizadas a adquirir álcool anidro sem imposto caiu pela metade no Estado desde a adoção da medida.
