Os preços internacionais do açúcar voltaram a atingir os maiores patamares em 24 anos na Bolsa de Nova York. Ontem, os contratos subiram 2,6% e já acumulam alta de 92,2% nos últimos doze meses.
Mais uma vez, o Brasil está no centro das atenções. O aumento do consumo de álcool pode se tornar uma ameaça para a oferta mundial de açúcar. “Levando-se em conta que o Brasil é o maior produtor e exportador mundial de açúcar, isso certamente causa muito nervosismo no pregão”, diz Michael McDougall, vice-presidente de mesa para a América Latina da Fimat Futures, em Nova York.
Estrategista da State Street Corp, de Londres, prevê que o real continuará valorizado neste ano em razão da alta do açúcar.