Até o fim de novembro a Celg Distribuição (Celg D), em operação em Goiás, será vendida em leilão.
O cronograma de privatização da companhia segue os tramites normais, informa a assessoria do governador de Goiás, Marconi Perillo, que em 11/08 esteve com diretores da empresa em reunião com o ministro chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, em Brasília.
A venda da companhia precisa do aval do governo federal porque a Celg D pertence hoje a Eletrobras e foi incluída, em maio último, no Programa Nacional de Desestatização.
Embora considere que a avaliação da empresa ainda não esteja concluída, o governo federal trabalha com a expectativa de que a Celg seja leiloada por R$ 8,5 bilhões.
Mais cauteloso, o presidente da Celg Par, José Fernando Navarrete, diz que a avaliação ainda não foi concluída e declina de fazer previsões quanto ao montante a ser arrecadado na venda, informa a Agência Goiás Agora, do governo goiano.
A empresa goiana será a primeira a ser vendida de um grupo de quatro distribuidoras da Eletrobrás a serem ofertadas ao mercado.
A Eletrobras detém 51% das ações e o governo do Estado, os outros 49%. O valor apurado no leilão será divido entre a Eletrobras e o Governo de Goiás. O BNDES é o gestor da venda. O banco contratou a Corporação Financeira Internacional, do Banco Mundial, para desenhar a modelagem que está em fase de precificação.