O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) realizou mudanças no BNDES Finem e o rebatizou de BNDES Eficiência Energética. O programa também contempla os projetos de térmicas movidas a biomassa da cana-de-açúcar.
Mas qual o impacto dessas mudanças? O Portal JornalCana ouviu especialistas em cogeração e analistas desse nicho de mercado do setor sucroenergético.
Conheça como ficou o BNDES Finem – linha energética:
1 – O prazo de pagamento, anteriormente limitado a 72 meses (carência mais amortização), foi flexibilizado, e agora poderá ser ampliado, conforme a especificidade de cada projeto ou conjunto de investimentos.
Avaliação do Programa
Profissionais da área de cogeração consultados pelo Portal JornalCana são unânimes: o ‘novo’ programa do BNDES merece apoio porque também se propõe também a atender ao setor sucroenergético.
Mas as fontes também concordam: muitas companhias do setor sucroenergético estão impossibilitadas de contrair crédito em instituições financeiras, por conta da situação financeira.
Confira as opiniões do engenheiro Humberto Vaz Russi, blogueiro do Portal JornalCana e integrante da equipe da Aliança Engenheiros Associados:
“Vejo que o valor mínimo de R$ 5 milhões não consegue enquadrar todos os projetos de interesse no aumento da eficiência, mas acredito que será uma alavanca para os projetos que poderão concorrer ao leilão A-3 a ser realizado no mês de agosto de 2015.”
Mais: “Com relação a aplicabilidade nos projetos de biomassa, [o programa] não menciona claramente, mas faz ênfase nos projetos de cogeração e retrofits, com foco em eficiência energética, na qual se enquadram, sim, as usinas sucroenergéeticas.”
E, por fim: “O programa, em sua íntegra, descarta as aplicações em projetos de combustíveis fósseis, com exceção ao gás natural.”
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