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Consumo de energia cresce em alguns setores

Torre de energia elétrica
Torre de energia elétrica

O consumo de energia elétrica segue em baixa no Brasil. Entre os dias 1º e 21 de julho, conforme dados preliminares, a redução chega a 2,6%, quando comparada com o mesmo período de julho de 2014.

Mas há segmento empresarial que avança no consumo de eletricidade.

Conforme os dados preliminares apurados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), na análise do montante de energia consumido pelos segmentos que adquirem energia no Ambiente de Contratação Livre (ACL), pelo menos dois setores ampliaram o consumo.

São eles:

Telecomunicações (+6,3%)

Extração de minerais metálicos (+2,8%)

O comércio, com 1,4%, também figura em alta no consumo de energia em julho deste ano, em comparação com 2014. Os demais ramos da indústria registraram queda, com maior redução nos segmentos de bebidas (-17,7%), veículos (-14,1%), saneamento (-14%) e têxtil (-11,8%).

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No geral, o consumo de eletricidade recuou 2,6% no mês de julho
No geral, o consumo de eletricidade recuou 2,6% no mês de julho

Segundo os dados preliminares de medição coletados pela CCEE, a geração de eletricidade recuou 2,7% entre os dias 1º e 21 de julho.

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Em julho, a análise do desempenho da geração mostra que 58.121 MW médios de energia foram entregues ao Sistema Interligado Nacional (SIN).

As usinas eólicas geraram 2.449 MW médios, um aumento de 51,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Já as usinas hidráulicas registraram queda de 4,4% e produziram 39.741 MW médios no mês. A representatividade da fonte, em relação a toda energia gerada no país, foi de 68,4%, índice 1,2 ponto percentual inferior ao registrado em 2014.

O consumo de energia elétrica somou 56.189 MW médios com redução tanto no mercado cativo – ACR, no qual os consumidores são atendidos pelas distribuidoras, quanto no Ambiente de Contratação Livre – ACL, no qual consumidores compram energia diretamente dos fornecedores. O consumo cativo registrou 42.343 MW médios, que representa uma diminuição de 1,4%. Já os agentes livres consumiram 13.845 MW médios, que equivale 6,1 a menos do que no mesmo período do ano passado.