Em depoimento ao Portal JornalCana durante o lançamento da planta de etanol de segunda geração da Raízen, realizado hoje (22), o diretor executivo de tecnologias e projetos da Raízen, Antonio Alberto Stuchi garantiu que o etanol 2G será produzido em escala comercial a partir de 2020. A empresa acredita que em quatro anos poderá se chegar a custos parecidos com o etanol de primeira geração.
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Segundo Stuchi, para viabilizar o combustível de segunda geração é preciso considerar três valores importantes: o primeiro é o custo da biomassa, onde é preciso desenvolver tecnologia para trazer a biomassa do campo com custo baixo; o segundo é o custo das enzimas, que ainda estão em desenvolvimento — feitas para cada processo, assim como o reator para a enzima, que carece de aprimoramentos; o terceiro é custo é o investimento. “No caso da planta que inauguramos hoje, o investimento foi pesado. Estamos trabalhando em cima destes três pilares para trazer o custo de produção para um patamar competitivo”, afirma.