A oferta de cana-de-açúcar na safra 2014/15 em todas as usinas sucroenergéticas da Nicarágua é menor do que a cana moída em usinas de grande porte do Brasil. Mesmo assim, os nicaraguenses extraem o máximo da matéria-prima.
Confira como as usinas da Nicarágua aproveitaram as 6,4 milhões de toneladas de cana disponíveis na recém-encerrada safra 14/15.
Conforme balanço divulgado pelo Comitê Nacional de Produtores de Açúcar (CNPA), quatro usinas operaram a safra 14/15: San Antonio, Monte Rosa, B. Zeledon e Montelimar.
Juntas, as quatro unidades processaram 6,4 milhões de toneladas, sendo que a San Antonio lidera em moagem, com 1,7 milhão de toneladas.
A área cultivada com cana na Nicarágua é de 71,4 mil hectares, dos quais 41,4 mil são próprios das unidades e 30 mil pertencem a parceiros, denominados colonos.
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O rendimento agrícola total da 14/15 chegou a 89.28 toneladas de cana por hectares (tch), superior, portanto, aos médios 80 tch obtidos na 14/15 da região Centro-Sul do Brasil.
A produção de açúcar alcançou 13,4 milhões de sacas de 50 quilos. A Nicarágua não produz etanol, e dos demais produtos extraídos da cana o destaque vai para o melaço: 258,2 mil toneladas.
A geração de energia elétrica a partir da cana é outro ponto de destaque entre as quatro usinas. Juntas, elas produziram 469,7 mil megawatts-hora (MWh). Desse montante, 105,2 mil MWh foram consumidos durante a safra pelas unidades e 261 mil MWh foram comercializados no mercado.
A safra de cana na Nicarágua teve duração de 181 dias.
