A Raízen Energia S/A inaugura no próximo 22/07 planta de etanol celulósico em Piracicaba (SP). A unidade foi implantada junto a Unidade Costa Pinto.
O evento de inauguração está marcado para a partir das 9h.
Em material para a imprensa divulgado em novembro de 2013, pela assessoria de imprensa, a Raízen divulgou o seguinte:
A Raízen iniciou a construção de sua primeira unidade de produção de etanol celulósico no Brasil. A planta com capacidade para 40 milhões de litros de etanol por ano será instalada em Piracicaba, ao lado da unidade Costa Pinto.
O biocombustível de segunda geração é produzido a partir do bagaço, folhas, cascas e outros resíduos da produção de cana-de-açúcar.
Com investimentos de R$ 230 milhões (parte recursos do BNDES), a nova planta aproveita a sinergia que será possível obter com a unidade de primeira geração da Raízen, e conseguirá reduzir custos e aproveitar muito do sistema logístico já existente na região.
‘A Raízen aposta fortemente no etanol celulósico para elevar a sua produtividade, sem aumentar a área cultivada, aproveitando os resíduos da cana’, explicou João Alberto Abreu, diretor de Bioenergia e Tecnologia da Raízen. ‘Acreditamos que podemos aumentar em 50% a produção de etanol sem a necessidade de grandes investimentos na lavoura’, completa.
Desde 2012, a Raízen, em parceria com a Iogen Corporation, empresa canadense de biotecnologia, mantém uma planta teste de etanol celulósico na cidade de Ottawa, no Canadá.
O objetivo é adquirir toda a expertise necessária para implementar a primeira unidade comercial da Raízen no Brasil.
Juntas, Raízen e Iogen Corporation formaram a Iogen Energy, uma joint venture 50% / 50%, detentora da tecnologia de produção do etanol de segunda geração.
Com o aprendizado adquirido durante os testes em sua planta de demonstração no Canadá, a Raízen acredita que o etanol celulósico é um dos grandes caminhos para atender a demanda crescente por etanol no Brasil e no mundo.
Por isso, além da primeira unidade em Piracicaba, a companhia prevê mais sete plantas de etanol celulósico até 2024, todas elas próximas às unidades de produção de primeira geração já existentes. A expectativa é que, operando com capacidade máxima, as unidades produzam 1 bilhão de litros de etanol.