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Acordo nuclear com Irã favorece açúcar brasileiro

U.S. Secretary of State John Kerry, left, shakes hands with Iranian Foreign Minister Mohammad Javad Zarif before a meeting in Geneva, Switzerland Wednesday, Jan. 14, 2015. Zarif said on Wednesday that his meeting with Kerry was important to see if progress could be made in narrowing differences on his country's disputed nuclear program.  (AP Photo/Rick Wilking, Pool)
U.S. Secretary of State John Kerry, left, shakes hands with Iranian Foreign Minister Mohammad Javad Zarif before a meeting in Geneva, Switzerland Wednesday, Jan. 14, 2015. Zarif said on Wednesday that his meeting with Kerry was important to see if progress could be made in narrowing differences on his country's disputed nuclear program. (AP Photo/Rick Wilking, Pool)

O resultado do acordo nuclear entre o Irã e diversas potências mundias pode ter um impacto positivo na indústria de cana-de-açúcar brasileira.

Favorecido pelo fim das sanções comerciais que pressionaram a economia iraniana e pela liberação de mais de US$ 100 bilhões congelados no exterior, o país volta a ter atividade comercial com o ocidente.

E o açúcar?

Livre de sanções comerciais, o Irã possui mais flexibilidade para tomar decisões comerciais. A entrada de commodity no país é oriunda principalmente da Índia, que deve perder grande fatia deste mercado.

Esta abertura representa uma oportunidade para o maior player de açúcar, o Brasil.

As importações iranias da commodity oriunda da Índia são comercializadas com valor 15% superior em relação as papéis comercializados na Bolsa de Nova York. As negociações eram feitas em rúpias indianas, pelo fato do Irã não poder comercializar em dólar, o que onerava as importações.

Segundo traders do Irã a tendência é que o comércio de açúcar entre os dois países diminua e abra uma oportunidade para grandes exportadores ocuparem este segmento. O volume comercializado entre estes em 2015 já sinaliza redução.

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