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Alemão nega ter feito combustível com gatos

Um inventor alemão disse ter desenvolvido um método para produzir combustível do lixo. Ele acredita que a descoberta será uma alternativa aos custos crescentes do combustível, mas negou a versão de um jornal alemão dizendo que ele também usou gatos mortos em suas experiências.

Christian Koch, 55 anos, da província da Saxônia, no leste da Alemanha, obteve a patente do “KDV 500”, que, segundo ele, produz combustível de alta qualidade. A invenção pode transformar resíduos de papel e plástico em combustível.

Mas Koch disse que não era verdade a versão publicada no jornal Bild na terça-feira de que seu combustível orgânico era uma mistura caseira de lixo, gatos atropelados e outros ingredientes. “Eu uso papel, plástico, têxteis e lixo”, disse Koch. “Trata-se de um combustível alternativo que não polui o ambiente. Mas não faz sentido sugerir que usei gatos mortos. Nunca usei gatos e nunca pensaria nisso.”

O Bild na terça-feira escreveu em manchete: “Inventor alemão pode transformar gatos em combustível – para um tanque ele precisa de 20 animais.” O jornal continuou abordando o assunto no dia seguinte com o seguinte título: “Pode-se fazer realmente combustível de gatos?”

Um porta-voz do Bild disse que a reportagem tinha por objetivo mostrar que a carcaça do gato poderia, em teoria, ser usada para fazer combustível com o método patenteado por Koch. Segundo o autor da reportagem, Koch nunca lhe disse diretamente que havia utilizado gatos mortos, como estava implícito na matéria.

O site da empresa de Koch, a “Alphakat GmbH”, diz que a máquina “KDV 500” pode produzir o que ele descreve como o combustível “biodiesel” por cerca de 23 centavos de euro o litro, o que é um quinto do preço nos postos hoje. “Eu dirijo meu carro com essa mistura”, disse Koch no Bild, perto de uma grande foto de um gatinho. “Eu consegui viajar por 170 km sem nenhum problema.” (Reuters)

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