Usinas

Etanol de milho: quem está por trás da tecnologia

Representantes da Paranavaí na reunião em Sinop (Foto: Secom/Sinop)
Representantes da Paranavaí na reunião em Sinop (Foto: Secom/Sinop)

No último dia 15/06, representantes da prefeitura de Sinop (MT) conheceram de perto projetos para a construção de pequenas destilarias de etanol a partir de milho.

Uma fábrica dessas é viável se a matéria-prima estiver com preço atraente e houver consumidor de etanol por perto. No caso de Sinop, a saca do cereal chega a R$ 10 e pode cair ainda mais, com a recém-iniciada colheita da safrinha.

E há consumidor de etanol, principalmente se o preço for vantajoso.

Mas sabe quem está por trás desses projetos? Saiba aqui.

As propostas de construção das pequenas destilarias foram apresentadas no encontro de 15/06 por representantes da Paranavaí Máquinas. Mas quem é essa companhia?

Criada em 2010, a Paranavaí, localizada no município de mesmo nome, no noroeste do Paraná, atua no setor de desenvolvimento e fabricação de equipamentos para a produção de amidos em geral, derivados da mandioca, álcool de cereais e ferragens elétricas.

A região onde fica a Paranavaí é considerado o maior pólo produtor de amido do Brasil.

Um empreendimento como o apresentado em Sinop este pode custar de R$ 37 a R$ 40 milhões, porém depois de instalada pode-se ter retorno de R$ 2 milhões mês, conforme a companhia.

Representantes da Paranavaí na reunião em Sinop (Foto: Secom/Sinop)
Representantes da Paranavaí na reunião em Sinop (Foto: Secom/Sinop)

Conforme a Secretaria de Indústria e Comércio, um empreendimento desses pode ser pago em 20 meses e os bancos podem dar carência de 15 para possíveis empréstimos.

Conforme a assessoria da prefeitura de Sinop, produtores das cidades de Cláudia, Nova Ubiratã, Santa Carmem, Vera e Sinop já estão se mobilizando para análise do negócio.

Se construída, uma pequena usina como esta pode produzir 70 mil litros de etanol de milho dia.

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